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Entenda como tratar foliculite decalvante

publicado em 03/02/2022

Você já ouviu falar em foliculite decalvante? Mas aposto que você já ouviu alguém reclamar do couro cabeludo coçando ou dolorido por conta de pequenas espinhas ou até de queda de cabelo.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia e especialistas em Tricologia, existem alguns problemas que podem surgir no couro cabeludo muito comuns, e um deles é a foliculite, uma inflamação no folículo piloso (estrutura de onde crescem os fios). 

A foliculite quando aparece no couro cabeludo, por exemplo, é chamada de foliculite decalvante, se manifestando através de uma espécie de “espinha” avermelhada isolada e com pus ou várias simultaneamente. 

Quando isoladas, essas lesões são menos preocupantes, pois podem ser apenas uma manifestação do couro cabeludo à oleosidade ou efeito de algum produto. 

No entanto, quando estas lesões aparecem em grande número, formando até placas, elas podem ser fruto de doenças do couro cabeludo, como a foliculite decalvante, a foliculite abscedante e o líquen plano pilar, só para citar algumas.

A foliculite decalvante pode destruir completamente o folículo capilar, causar queda de cabelo, algumas vezes irreversível, e até deixar marcas. 

Não há cura para essa condição, mas há tratamento. Entenda tudo sobre o assunto e saiba como tratar!

Confira abaixo!

O que é foliculite decalvante?

A foliculite é uma inflamação dos folículos pilosos, que se apresenta na forma de pústulas foliculares ao redor dos folículos. 

Ela pode se manifestar em qualquer região do corpo que apresenta pelos ou cabelos, inclusive o couro cabeludo.

É uma condição que pode ser autolimitada (vem e vai naturalmente), necessitar de antibioticoterapia (quando infecciosa), podendo até manchar a pele, deixar cicatrizes ou causar a perda permanente dos fios da região acometida.

No caso da foliculite capilar, ela é chamada de foliculite decalvante quando há perda de cabelo, uma condição inflamatória crônica (a longo prazo), que pode ser apenas inflamatória ou infecciosa.

Ela costuma se manifestar através na forma de politriquia, com o aparecimento de pústulas, feridas e crostas semelhantes a escamas na região, causando alopecia (queda de cabelo).

Ela começa costuma iniciar na região do vértex (topo) da cabeça e progride de modo centrífugo a partir do vértice e região occipital.

Durante o processo de cicatrização das lesões, pode evoluir com falhas no couro cabeludo, levando a alopecia cicatricial progressiva, onde não há nascimento de cabelos.

Ela pode afetar outras áreas com pelos, como a barba, axilas, região pubiana e pernas, mas é muito raro.

É o tipo de condição que costuma aparecer mais em adolescentes e adultos jovens, do sexo masculino, principalmente os negros. 

Embora não tenha cura, o tratamento deve ser feito para evitar a piora das lesões.

Causas da foliculite decalvante

As causas da doença são pouco definidas, mas afirma-se que pode ser causada por uma infecção bacteriana ou fúngica, mas também por vírus.

A disfunção pode ser uma resposta imune celular à infecção por bactéria Staphylococcus aureus, Pseudomonas, Malassezia, Candida, fungos do gênero Trichophyton e Microsporum e herpesvírus.

No caso das foliculites inflamatórias elas se caracterizam por um curso crônico e risco de progressão para alopecia cicatricial, sendo a contaminação bacteriana secundária e a causa incerta, podendo ser por conta de alterações imunológicas.

Outros tipos de foliculite do couro cabeludo

Além da foliculite decalvante, outros tipos de foliculite podem acometer o couro cabeludo, como a foliculite dissecante e a foliculite queloidiana da nuca.

Veja abaixo:

Foliculite dissecante ou abscedentante

Foliculite dissecante ou perifolliculitis capitis abscedens et suffodiens, é outra forma de foliculite crônica, porém bastante rara e recidivante, mais comum em homens de 20 a 40 anos. 

Ela apresenta lesões que aparecem no vértice e na nuca, formando pústulas, nódulos, e abscessos purulentos, com maior acúmulo de pus, deixando a área “moe ao toque” (devido à quantidade de pus acumulada) e provocando a queda de cabelo no local (alopecia cicatricial). 

Faz parte da tétrade da oclusão folicular, e pode coexistir com hidradenite supurativa, acne conglobata e/ou cisto pilonidal. A isotretinoína é o tratamento de escolha, além de outras opções incluindo antibióticos sistêmicos e corticóides.

Com o devido tratamento, é possível fazer com que o cabelo volte a nascer novamente na área acometida.

Foliculite queloidiana da nuca

Esse tipo, foliculite queloidiana da nuca, não é bem no couro cabeludo, mas na nuca e acomete principalmente homens jovens afrodescendentes.

A condição costuma se apresentar também na forma de pústulas que se agrupam na região occipital, e que podem evoluir para placas, abscessos, politriquia, cicatrizes hipertróficas e alopecia cicatricial.

As causas são incertas, mas recomenda-se evitar raspar ou cortar os fios muito rente à pele, além de evitar o uso de bonés ou colarinhos de camisa que provocam fricção e atrito na região. 

O tratamento pode ser feito com produtos antissépticos associados a antibióticos e corticoides tópicos em períodos cíclicos, nos casos mais leves. 

Já quando as lesões são mais extensas, com a formação de nódulos ou cicatrizes, recomenda-se o uso de corticoide intralesional, antibióticos orais ou até intervenção cirúrgica.

Principais sintomas da foliculite decalvante

Como todos os tipos de foliculite, a foliculite decalvante pode ser superficial ou profunda, afetando apenas a parte superior do folículo piloso ou destruindo completamente, causando a queda de cabelo. 

Os principais sintomas de uma foliculite superficial são: 

  • surgimento de pequenas espinhas vermelhas, com ou sem pus; 
  • pele da região avermelhada e inflamada; 
  • coceira intensa;
  • sensibilidade na região e dor;
  • secreção e descamação no couro cabeludo;
  • perda definitiva ou temporária dos cabelos da região.

Já quando a inflamação atinge áreas mais profundas, pode levar a lesões mais elevadas com pus amarelado; formar furúnculos purulentos, cicatrizes, destruição do folículo piloso e áreas calvas.

Fatores de risco

Qualquer pessoa desenvolver foliculite, mas alguns grupos são mais suscetíveis à condição, como por exemplo: 

  • Doenças que diminuem a imunidade, como diabetes, leucemia crônica e AIDS; 
  • Sofrer de acne ou dermatite; 
  • Uso constante e prolongado de medicamentos, como cremes de corticóide ou terapia antibiótica;
  • Obesidade.

Foliculite decalvante pode causar queda de cabelo/calvície?

Como já mencionamos, a foliculite decalvante pode evoluir de forma mais profunda e provocar a queda de cabelo ou resultar em áreas sem fios de forma cicatricial (áreas lisas e sem repilação). 

Isso porque as feridas no couro cabeludo provocam uma intensa coceira, com secreção e descamação na região do couro cabeludo, que acabam culminando na queda do cabelo por prejudicar o folículo.

Por isso, é fundamental procurar um dermatologista nos primeiros sinais de foliculite no couro cabeludo, para que ele possa fazer o diagnóstico adequado e indicar o melhor tratamento, a fim de evitar a evolução da condição.

Se tratada no início, a queda de cabelo causada pela foliculite decalvante é reversível, ou seja, pode voltar a nascer cabelo na região!

Foliculite decalvante tem cura?

Apesar da foliculite decalvante não ter cura, ela pode ser totalmente controlada.

O seu tratamento pode também pode não ser tão fácil e rápido, comparada a outros tipos de foliculites superficiais, mas há várias opções possíveis, como citaremos abaixo.

Tratamento para foliculite decalvante

Se você costuma ter foliculite decalvante, não precisa ficar desesperado. Embora a condição seja incômoda, é possível tratar e amenizar os sintomas com algumas opções de medicamentos e cuidados. 

A verdade é que tratar esse tipo de foliculite é um grande desafio, por conta das inúmeras recidivas e controle da doença por longos períodos. 

No entanto, existem muitas opções terapêuticas com o uso de antibióticos orais sistêmicos e tópicos, corticosteróides tópicos, sistêmicos e intralesionais, isotretinoína e dapsona.

No caso dos antibióticos orais, o tratamento é feito por períodos prolongados, já que o efeito anti-inflamatório de antimicrobianos diminui o risco de recidivas. 

Mas também existem outras opções através de isotretinoína oral, suplementação de zinco, dapsona e lazer.

Estágios mais avançados e quadros mais profundos podem exigir procedimentos cirúrgicos para drenagem das lesões e retiradas dos nódulos. 

O mais importante é manter o acompanhamento médico seguindo todas as recomendações à risca e pelos períodos determinados.

Existe shampoo para foliculite decalvante?

Há vários shampoos no mercado que prometem uma limpeza profunda ou um “detox” do couro cabeludo, controle de oleosidade e queda de cabelo. 

No entanto, muitos desses produtos não são específicos para o tratamento da foliculite decalvante.

Embora não seja um shampoo, propriamente dito, a loção americana Tend Skin, é uma referência no mundo todo para tratamento da foliculite, pois atua de forma eficaz em todos os tipos de foliculite, independentemente da causa.

O Tend Skin costuma ser mais eficaz que qualquer shampoo, pois fica agindo sobre a região durante todo o dia.

Por isso, a marca Tend Skin é indicada pela maioria dos especialistas da área, por conta dos seus resultados positivos, em média, com 7 dias de tratamento. 

A empresa segue atuando no mercado por mais de 30 anos, sempre de maneira específica e preventiva contra todos os tipos de foliculite. 

A loção pode ser aplicada em todas as áreas do corpo afetadas pela foliculite, incluindo o couro cabeludo.

Portanto, o tratamento mais indicado para a foliculite decalvante no momento é a loção Tend Skin!

 

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